01/11/2013


Entusiasmo[1]

Quando temos entusiasmo estamos sintonizados com nossa intuição e harmonizados com nossa programação básica.
Poder + Querer + Dever

CÓDIGO DA ROBÓTICA
·       Um robô NÃO PODE ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
·       Um robô QUER obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que isso contrarie a primeira lei.
·       Um robô DEVE proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira e a segunda lei.
MANUAL DE ROBÓTICA
Isaac Asimov
CÓDIGO DO COMPORTAMENTO HUMANO
·       Um ser humano PODE estimular a Motivação e o Entusiasmo de outros, desde que tal ação não entre em conflito com a terceira e a segunda lei.
·       Um ser humano QUER seguir a sua Motivação, exceto nos casos em que isso contrarie a terceira lei.
·       Um ser humano NÃO DEVE ignorar o seu Entusiasmo ou, por omissão, sucumbir ao Medo ou a Utopia.
LIVRO SAGRADO DA HUMANIDADE
Alguém deveria ter escrito

Não nos foi dado o dom de ensinar, apenas o de aprender!

Essa afirmação suscita muitas dúvidas, não? Afinal, de que se ocupam os professores?

Bem, para esclarecer essa questão precisamos usar um pouco de imaginação.

Uma sala de aula, o melhor mestre de filosofia disponível, porém, ao invés de pessoas, estão assistindo a essa aula apenas robôs.

Os robôs, mesmo os mais avançados, não conseguiriam entender nada! Óbvio!

Mas, alguém perguntaria, e quando os robôs forem muito mais avançados?

Para essa questão podemos recorrer às experiências que vem sendo feitas nesse campo há mais de 40 anos e que, até agora, não apresentam progresso significativo.

Sempre que acompanhamos uma entrevista ou documentário mostrando os cientistas envolvidos na tarefa de construir e “ensinar” robôs “inteligentes”, ouvimos a mesma ladainha: “ainda não conseguimos estabelecer um diálogo efetivo com a máquina porque ela só consegue captar alguns aspectos da comunicação humana, assim que dotarmos esses aparelhos com outros sensores e outras programações então...”.

Ora, o pensamento complexo já demonstrou que somos capazes de mais do que interpretar informações codificadas, expressões, contextos etc., temos na verdade um contato com o universo infinito que estava em nós antes mesmo de nascermos, somos capazes de sutilezas inexplicáveis. Caso não concorde, tente explicar porque sente vontade de chorar ao ouvir uma música, ou leveza ao ler um poema.

Temos acesso ao transcendente que, antes de significar espiritualidade, religiosidade ou misticismo, significa apenas além de nossa capacidade de compreensão. Isso os robôs não têm e nunca terão!

Só aprende quem, antes de tudo, tem Motivação & Entusiasmo para aprender, não só por ser dotado dos recursos necessários, mas por estar com disposição para aprender. Na verdade não ensinamos de fato, só podemos criar, através da intensidade no relacionamento com o grupo, ambientes propícios ao aprendizado, sem nunca esquecer nossas próprias emoções.





[1] Vem do Latim ENTHUSIASMUS, do Grego ENTHOUSIASMOS, “inspiração divina”, do verbo ENTHOUSIAZEIN, “estar inspirado ou possuído por um deus, estar em êxtase”, de ENTHEOS, “divinamente inspirado, possessão por um deus”, formada por IN-, “em”, + THEOS, “deus”.

3 comentários:

  1. Fico pensando se o robô ou Inteligência Artificial existisse há mais tempo poderiam ter inventado o automóvel o avião ou a maioria das tecnologias existentes com o adicional que seguindo as leis da robótica o homem estaria mais bem protegido. Por outro lado conforme você mesmo escreveu há coisas que o robô não poderia criar. Coisas que envolvem o transcendental, como nas artes em geral.

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    1. Só quando (e se, um grande SE) conseguirem descobrir o segredo da vida pode ser que consigam algo artificial que transcenda como nós!

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