O Desânimo & As Certezas

30/09/2018 (uma semana antes das eleições)

“Argumentar com eles dá um desânimo!”
“A situação não é óbvia? Será que esse pessoal não enxerga?”
“Eles vem com um blá-blá-blá infindável para justificar o fato de não estarem nem aí pra situação!”
“Entre nós a conversa flui, com eles é tão exaustivo!”
“Não perco meu tempo com isso, se não querem entender, não entendam!”
“Não abro mão das minhas certezas!”

CUIDADO: Se você concordou até aqui, lamento informar que sua crítica foi dominada por alguém, suas convicções foram implantadas e sua percepção da realidade está muito prejudicada!

José Dirceu ao El País: 
"E dentro do país é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição."

Portanto, não estamos mais falando de opinião, mas de confronto.

Todo aquele que continuar apoiando esses partidos ou qualquer político desse grupo está definitivamente comprometido com a causa socialista e, consequentemente, trabalhando por um regime totalitário:
PDT - Partido Democrático Trabalhista
PC do B - Partido Comunista do Brasil
PPS - Partido Popular Socialista
PSB - Partido Socialista Brasileiro
PT - Partido dos Trabalhadores 
PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
PTB - Partido Trabalhista Brasileiro
PCB - Partido Comunista Brasileiro
PSOL - Partido Socialismo e Liberdade
PRTB - Partido Renovador Trabalhista Brasileiro
PSD - Partido Social Democrático 
PT do B - Partido Trabalhista do Brasil
PCO - Partido da Causa Operária 
REDE - Rede Sustentabilidade 

Putin em Cuba em 2014
A OCC ALERTA BRASIL é um Instituto de orientação da cidadania, da democracia, da promoção do desenvolvimento econômico e social e de outros valores universais.
Sua missão é desenvolver e aplicar projetos de orientação no combate à corrupção à população em geral, bem como informar, divulgar, prevenir e fiscalizar a corrupção na administração pública direta e indireta, em todos os níveis da federação, de forma pacífica e democrática.

Partido Comunista da China no Foro de São Paulo:
A agência EFE é um serviço de notícias internacional fundado em 1939 na Espanha. É a quarta maior agência de notícias do mundo, primeira em idioma espanhol e principal provedor de serviços informativos para os meios de comunicação nos países de língua espanhola.








A decisão é sua, assim como o direito de escolher o seu lado nessa discussão, só não vale se arrepender depois!

















Paixões e Conformismos a parte


29/09/2018 (1 semana antes da eleição)

Nem Argentina
Síndrome de EstouCalmo
(Tá tudo tão torto, mas tá tudo bem...)
Ou como um salvador da pátria que prometia soluções simples e fáceis pode levar um país ao caos:


Nem Venezuela
Wishful Thinking (Tá tudo tão torto, mas tem que dar certo!?)
Ou como outro salvador da pátria que prometia soluções simples e fáceis pode levar um país ao caos:

Quem pensa que Haddad não é a Articulação(*) é bom dar uma olhada neste artigo:


(*) Ou CNB (Construindo um Novo Brasil), novo nome da facção que domina o PT, ferrenha defensora do regime Venezuelano e Cubano, grupo que fundou o Foro de São Paulo

Alguns trechos:

“O ápice dos conflitos ocorreu na Prefeitura de São Paulo. Em janeiro de 2013, data tradicional de reajuste das tarifas de transporte em São Paulo, Haddad teve que adiar o aumento a pedido de Dilma, que temia o impacto na inflação.
O represamento foi um desastre. Quando o aumento foi anunciado, as ruas foram tomadas por protestos do Movimento Passe Livre. Haddad buscou socorro no governo de Dilma porque a prefeitura não tinha de onde tirar recursos para congelar o preço da tarifa, segundo ele.
Propôs que Dilma revertesse um tributo sobre combustíveis para as prefeituras, e não para a União. Dilma se recusou e gerou uma das maiores derrotas de Haddad.”


Direita ou esquerda dá no mesmo, salvadores da pátria sempre prometem o paraíso e entregam o inferno!

Nesta eleição estamos entre
Boçalnaro (Argentina)
Haddad-Lula# ou Ciro-NãoSouDoForo (Venezuela)



A situação está mais ou menos assim:







Argentina e Venezuela disparados na frente
Marina-SemNoção em queda livre
Meirelles, Amoêdo e Álvaro Dias inertes

A possibilidade que sobra é o Alckmin que, devido à alta rejeição dos primeiros, já começa a esboçar uma reação.

















Não se trata de uma escolha pelo melhor, mas é a única chance de termos um governo com o mínimo de equilíbrio, pois chegando no segundo turno, em confronto direto, a rejeição pode eliminar a Argentina e a Venezuela.




























Para quem gosta do Haddad, veja este trecho do mesmo artigo cujo link está antes neste artigo:
“Para piorar a situação com os petistas, Haddad mantinha relação amistosa o então governador Geraldo Alckmin"‚(PSDB), a quem elogiava. Ao deixar a prefeitura, disse que transmitia o cargo a João Doria como "a um irmão", o que desagradou sua base, uma vez que o tucano sempre fez duras críticas a Lula.”












18/09/2018

Vamos encarar a realidade, nem os mais fervorosos petistas, nem mesmo os filiados, ou até os próprios parlamentares - excetuando-se apenas os comandantes - acreditam mais no PT. Por quê, então, continuam a espernear?

Imagino duas prováveis causas. Vaidade é a principal, sei como é difícil assumir que estava errado, nossa autoestima vai ao fundo do poço.

A segunda é um pouco mais complexa, ainda que seja responsável por, no máximo, 10% do motivo, 90% é vaidade mesmo - o pecado favorito-, apenas menciono como uma espécie de consolação, para facilitar a aceitação do inevitável.

É o dilema fundamental do nosso tempo, talvez o maior dilema da humanidade, mas para chegar até ele é necessário fazer algumas considerações.

O problema da pobreza, algo que incomoda a todos - não há como ignorar o sofrimento de tantos seres humanos -, é o que dá origem ao dilema:
Assumir a responsabilidade por esse problema ou
Aceitar que essa responsabilidade tem que ser de cada indivíduo.

A perpetuação da pobreza ao longo dos séculos, lembrando que essa pobreza alcança a absoluta maioria da população mundial e não é diferente por aqui, provoca indignação e incita naturalmente a pensarmos que algo precisa ser feito.
Entre as alternativas, os ideais do socialismo, mesmo sendo uma fórmula sabidamente inviável, consegue resistir a todas as evidências de seus equívocos.

Os conhecimentos adquiridos sobre sociologia e ciências políticas nas últimas décadas já demonstraram, ao confrontar os ensinamentos filosóficos ancestrais com as observações históricas da evolução social, que os atalhos imaginados para a sociedade ideal sonhada pelos socialistas inviabilizam o desenvolvimento econômico e o aumento da riqueza e tendem a um processo de redução das desigualdades nivelando pela base. Isso ocorre pela absoluta falta de capacidade desses sistemas de economia planificada produzir desenvolvimento econômico.

Toda a observação das sociedades humanas confirma o que já se sabia através dos ensinamentos dos velhos filósofos. A sociedade só se desenvolve com o desenvolvimento dos indivíduos que a compõem e cada indivíduo só desperta para seu próprio desenvolvimento pelos desafios que enfrenta, pela ambição de melhorar suas condições de vida e que, ainda que seja evidente a necessidade de apoio aos extremamente vulneráveis, toda ajuda e amparo que receber, servirá como desestímulo ao progresso pessoal.

O argumento do V0, ou seja, que as oportunidades não são iguais no início da vida de cada um, argumento aceito por toda pessoa minimamente esclarecida, é usado para justificar todo tipo de estupidez - como costumo dizer, Niccolo nunca foi tão seguido como entre os socialistas, os fins justificam qualquer meio.

O estudo dos sistemas pode explicar o porquê desse tipo de alucinação coletiva. Aqui no DeMimPro6 já comentei esse fenômeno, demonstrando como a investigação das causas de um fenômeno exige muita disciplina e isenção. Tempo e espaço são as principais causas de confusão.

Fatos muito próximos, seja no tempo, seja no espaço, podem facilmente ser interpretados como causa e efeito, quando podem não ter relação nenhuma entre si.

O fato de coexistirem capitalismo e pobreza simultaneamente nos mesmos locais induz à falsa conclusão de que o primeiro é a causa da segunda.

O problema é que a espécie humana se caracteriza por ser o único animal que se julga melhor do que realmente é.

Somos os filhos prediletos dos deuses (cada povo com o seu), parceiros desses deuses na criação, donos do universo que foi feito para nós. Interessante notar que mesmo ateus convictos compartilham dessa presunção, ainda que a fábula seja diferente, aí é a superioridade natural dada pela inteligência e pela autoconsciência que nos habilita a dominar tudo.

Essa alucinação coletiva, que deu origem à maioria absoluta das seitas religiosas e muitas das falsas filosofias que perduram até hoje, disputando o espaço cultural com o pensamento lógico-científico, leva seus pacientes a uma necessidade obsessiva de buscar solução para o que nunca foi um problema, qual seja, a diversidade de capacidades e de expectativas entre os indivíduos.

Paradoxalmente, ao ignorar essa realidade óbvia, produzem barreiras intransponíveis para a solução da pobreza, não das diferenças.

Se houvesse mais isenção e fidelidade ao conhecimento científico, histórico e às filosofias reconhecidas como tal, a união de desenvolvimentistas e distributivistas, com uma saudável alternância de períodos de uma orientação com períodos da outra, poderia reduzir significativamente a pobreza, ao menos nos países assim administrados. Vide exemplos atuais, como o do Chile, positivo e o da Venezuela, negativo.

O fato é que estamos vivendo uma época de profundas transformações sociais em que o velho está sendo desmantelado e o novo ainda não surgiu, momento em que é preciso muito cuidado para não cometermos erros irreparáveis.

Aah, sim! Existe uma terceira causa, mas essa só se aplica aos que se recusam a enxergar.













Se você nunca entrou em um sindicato, nunca frequentou um diretório de partido, nunca teve a oportunidade de conversar por mais de 15 minutos com um líder sindical ou um político que você apoia, cuidado, no meu caso fiquei de cabelo em pé em várias ocasiões!







POLÍTICA MONETÁRIA - A FUNÇÃO DO BANCO CENTRAL

16/09/2018

Independentemente da situação do país o BC tem como função básica manter o fluxo de moeda sob controle.
Controlar o estoque dívida interna e externa evitando que o risco para os agentes financiadores do estado aumente e, como consequência, as taxas de juros se tornem cada vez mais altas ou pior, fujam do controle.

Os critérios para definição da meta de inflação são, entre outros:

  • Estoque da dívida do estado
  • Resultado primário do estado
  • Relação entre capacidade produtiva e mercado consumidor
  • Taxa de crescimento populacional

As metas de inflação, portanto, não são números cabalísticos definidos voluntariosamente como querem fazer crer os defensores de políticas distributivistas a qualquer custo, cujos exemplos de colapso existem em profusão na história moderna, desde as tentativas fracassadas no Brasil do século XX, até 1994, quando, com a implantação do Plano Real, passou-se a adotar critérios técnicos para a sua definição, passando pela Alemanha dos anos 20 e, mais recentemente, na Venezuela.

ALTERNÂNCIA DE MODELOS

Como Angus Deaton, ganhador do Nobel de Economia em 2015, demonstrou em sua teoria do desenvolvimento econômico - "The Great Escape: Health, Wealth, and the Origins of Inequality" -, o desenvolvimento tem como efeito colateral inevitável o aumento da desigualdade.

Essa constatação leva a três conclusões:
  1. Para conseguir o desenvolvimento e a distribuição necessários aos objetivos de melhoria da qualidade de vida da totalidade da população é necessária a alternância de modelos de gestão monetária, ora danado ênfase ao saneamento das contas públicas, ora promovendo maior distribuição da riqueza.
  2. Estabelecer um sistema de proteção social que garanta uma renda mínima às populações em estado de vulnerabilidade.
  3. Investir em mecanismos que promovam a emancipação econômica das populações vulneráveis, estimulando os esforços para conquista de independência econômica dessas populações e desestimulando a permanência dessas mesmas populações sob a proteção do estado. Esses mecanismos estão relacionados principalmente à educação nas suas variadas modalidades.

A Política Monetária, obviamente, não é o único instrumento de governo disponível para administrar a economia de um país, mas é fundamental e extremamente sensível para a manutenção da estabilidade econômica e, principalmente, para o estabelecimento de um ambiente de confiança nas relações econômicas.

Lembrando que a Confiança é a única cola que mantém um país como uma Nação Soberana.

Evidentemente, tudo que foi dito aqui pressupõe ausência de má-fé nos agentes governamentais, trata-se de uma análise, ainda que leiga, com base técnica.

Quisera eu que nossos problemas se resumissem à discussão do modelo a adotar para administração do país, entretanto, menos pior que esse modelo, pelo menos, seja o mais adequado, ainda que saibamos que qualquer que seja sofrerá a interferência das velhas raposas que tomam conta de nosso pobre galinheiro.



Se a questão for definir nossas prioridades, sem dúvida seriam:
0 - O que foi exposto acima;
1 - Reforma do estado com a eliminação de ralos de dinheiro injustificados, seja no executivo, no legislativo ou no judiciário, com a racionalização de órgãos e eliminação de privilégios;
2 - Reforma política, reduzindo o tamanho dos nossos parlamentos, em todos os níveis, federal, estadual e municipal, aprimoramento dos critérios para manutenção de partidos políticos e de representatividade desses partidos e dos seus candidatos em relação aos estratos da população;
3 - Aprimoramento dos mecanismos de governança em todos os níveis, garantindo a redução drástica e o controle sobre a corrupção;
4 - Reforma tributária, visando a desburocratização e simplificação do sistema tributário e a progressividade dos tributos.

Ideário do PT

16/09/2018
No dia 22/08/2018 publiquei o Programa de Governo do PT comentado em meu blog: http://www.demimpro6.com/2018/08/programa-do-pt-2018-comentado-22082018.html
Não há nesse programa qualquer menção à autonomia do Banco Central, item basilar para garantia de uma política monetária eficaz - não confundir com política fiscal, que é o único instrumento de estado hábil para corrigir eventuais distorções da economia, como já esclarecido anteriormente.
Por outro lado, no item 4 do dito programa está explícita a intenção de intervir voluntariosamente na taxa de juros da economia: "por meio ( 1 ) da redução dos juros e da difusão do crédito", função exclusiva do Banco Central.
O candidato a presidento Dilma II prometeu intervir através de impostos diferenciados nos bancos que praticarem o livre mercado: https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN1LU2A6-OBRTP
Ora, se ainda não entendemos qual é a doutrina do PT é porque não queremos entender. Redução de juros, como de precos, em uma economia de mercado, se consegue pelo aumento da concorrência,  abrindo mais o mercado e não se isolando e "punindo" os mal-criados.
Quem acha que as políticas do PT são diferentes das da Venezuela está enganado como eu estive nos últimos 30 anos, está na hora de rever suas posições.
Recomendo a leitura das postagens anteriores que poderão suscitar outras questões para discussão.
PLM