Expulsos do Paraíso:  A SAGA
Tudo é possível, inclusive Nada!


O Super Espiritismo

08/10/2014
Começo com a grande dúvida da humanidade – embora ninguém esteja de fato preocupado com ela:
“Ao infinito e além...” – Buzz Lightyear, ou  
“Não saio de mim nem pra pescar...” – Manoel de Barros
Estamos vivendo uma nova expulsão do Paraíso, aliás, nestes dois últimos séculos, vivemos essa crise a cada 25, 30 anos. Ponto de mutação atrás de ponto de mutação. Afinal aonde queremos ir?
O mito original diz: “Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás;” - Gênesis 2:17.
Sempre que estamos muito próximos de desvendar as leis fundamentais da natureza, alguma descoberta nos tira a resposta das mãos, como se Deus estivesse brincando com a gente.
O documentário Particle Fever (clique para ver o filme), mostra o último momento desse tipo, ocorrido a pouco mais de um ano.
Mas, o que queremos? As questões consideradas fundamentais pela humanidade nunca fazem parte das preocupações das pessoas comuns. Por quê?
O fato é que, como uma das pesquisadoras do CERN, Fabiola Gianotti, cita Dante, que no seu “Inferno”, diz: “non siete nati per vivere come bruti, ma per praticare la virtù e apprendere la conoscenza.” não nascestes para viverem como bestas, mas para praticar a virtude e aprender o conhecimento”.
Lindo, não? Para a espécie, para o gene egoísta, sem dúvida, mas e para cada um de nós? Afinal esse objetivo exige determinação, coragem e desprendimento. Estamos dispostos?
Esse é o verdadeiro dilema da humanidade: a transcendência versus a sobrevivência. Como indivíduo, tenho a minha sobrevivência como prioridade, mas como parte da humanidade, persigo obsessivamente sonhos impossíveis.
Vendo o documentário, que mostra os dramas pessoais dos pesquisadores que viveram 20, 30 e até 40 anos esperando os resultados desse experimento e, quando finalmente eles aparecem, vêem frustradas suas expectativas, é inevitável a comparação com religião.
A diferença entre os pesquisadores do CERN e os espíritas é o orçamento do "Centro" deles.
São verdadeiros Super Espíritas e a Física das Partículas (que não podem ser consideradas partículas, mas apenas 'entes' idealizados por matemáticos, cuja massa pode ser inferida de alguns experimentos altamente indiretos) é comparável a um Super Espiritismo.



SHIVA NATARAJA - O REI DA DANÇAO criador e o destruidor


O DEUS DESTRUIDOR OU TRANSFORMADOR

Shiva ou Xiva é um deus ("Deva") hindu, o Destruidor (ou o Transformador), participante da Trimurti juntamente comBrama (Brahma), o Criador, e Vixnu(Vishnu), o Preservador.

Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador".






O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades dos fenômenos: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).

A naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal.

Lingam ("emblema", "distintivo", "signo"), também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva.

O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba /ôm/. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo doEvangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."

É com o som do damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.

SHIVA NATARAJA aparece como o rei (raja) dos dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente.

Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.

Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.

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