O mito de Ucrântida

20/02/2025

O mito de Ucrântida é uma antiga fábula russa que surgiu por meio de escritos realizados pelo filósofo Zelensky, no século XXI d.C. Esse mito fala de uma grande civilização que se desenvolveu em uma terra nas proximidades do Mar Negro, meio século antes do tempo do legislador russo chamado Putin (aproximadamente 1917 d.C.).

Essa civilização era marcada por um notável desenvolvimento tecnológico, possuindo muitas riquezas naturais, um grande exército e uma população expressiva. Ucrântida era considerada território pertencente ao ditador russo Putin, que iniciou uma guerra de anexação em 2014. Em 2025, com o apoio do autocrata Trump, ela afundou em terras raras.


Em 2050 essa lenda será contada com a observação final de que nunca houve evidência histórica da existência desse mítico país!

G e o p o l í t i c a
o problema dos três corpos

06/02/2025

Nossa inteligência é reducionista.

Deixo para a IA uma análise mais profunda, mas, já que é pra reduzir, aí vai uma análise da trajetória da opinião pública pela análise de três corpos:
Corpo WC (Winston Churchill) representando os conservadores, religiosos, liberais na economia e hipócritas moralmente.
Corpo JL (John Lennon) representando os sonhadores, agnósticos embora espiritualistas, liberais moralmente e hipócritas na economia.
Corpo FHC (Fernando Henrique Cardoso) representando todos aqueles que tem uma visão mais racional da sociedade e aqueles que não tem a menor ideia do que estão fazendo, ambos os grupos frequentemente servem de fiel da balança nas decisões políticas.

Definidos os três corpos vamos verificar suas órbitas e circunvoluções, para isso vou representar cada um dos corpos pela sua sigla acompanhado do percentual de opinião pública que o respaldou a cada momento.

Início do século XX
WC(50%) + FHC(25%) = 75%
JL = 25%
A predominância do pensamento conservador leva à ausência de regulamentação dos mercados, o que leva a crises financeiras no mundo todo, levando a um endurecimento dos governos e às grandes guerras.
As guerras mudam tudo, provocando uma mudança muito importante na percepção das pessoas que se inclinam para o pacifismo.

Meados do século XX
JL(50%) + FHC(25%) = 75%
WC = 25%
Começa um longo período de contenção das grandes potências nucleares, exatamente pelo medo que esses armamentos introduziram na geopolítica, um período em que os conflitos bélicos são apenas locais, com muita pressão internacional para a negociação de uma paz, ainda que temporária, mas nunca envolvendo enfrentamento dessas potências.
O desinteresse pelas religiões, a libertinagem, o desmonte das tradições conservadoras, vão, por um lado, aumentando a reação dos conservadores e, por outro, desestimulando o ativismo pacifista pela distância dos conflitos em relação aos centros formadores de opinião.

Início do século XXI
JL = 50%
WC(25%) + FHC(25%) = 50%
Chegamos à era da incerteza!




Qual a sua aposta?


 

Aqui! Ó!

Versão DemimPro6 de Hai-Kai

 

04/02/2025




De síndico a presidente 

É geral a involução

Virou tudo adolescente

Buscando afirmação!

 Desculpem, mas... eu falei!

08/01/2025

Em 2014 escrevi sobre os riscos de deixar a geração Y assumir progressivamente posições mais poderosas nas empresas, no artigo a seguir: Empresas GYPSY


Bem, agora temos Mark Zuckerberg, Elon Musk e Donald Trump, entre outros de menor escalão, demonstrando o que eu alertava!

Éramos nós os astronautas x Paranoicoceno

19/10/2024

Assistindo a série Franklin e, assim, conhecendo mais a história desse personagem tão importante na história dos Estados Unidos, de repente me vieram à mente algumas figuras da nossa história, como Ruy Barbosa, barão do Rio Branco, até mesmo, guardadas as devidas proporções, Ulysses Guimarães e isso reavivou uma constatação já de algumas décadas, de que esse tipo de personalidade não existe mais, e não me refiro ao nosso país, mas a todo o mundo dito civilizado.

Me veio à mente, de imediato, dois artigos do DemimPro6: "Éramos nós os astronautas" e "Paranoicoceno".

Percebi, mais uma vez, a ligação essencial entre eles.

A ideia de que o excesso de informação que vivemos atualmente, imposta pelos meios de comunicação disponíveis que nos bombardeiam com todo tipo de notícia, seja comercial, política ou cientifica, que esse excesso de informação tende a nos imobilizar parece ir além da interferência em nosso comportamento, na verdade está alterando nossa evolução como espécie.

Sócrates, através de Platão, nos disse: "Só sei que nada sei!" Excesso de informação traz consigo um excesso de dúvidas.

Durante alguns anos, depois de aposentado, tive uma empresa de consultoria em sistemas administrativos e tivemos, como clientes, operadores e administradores de planos de saúde.

Durante esse período, como analista dos processos, tive que me envolver profundamente na cultura desses profissionais, o que me permitiu um olhar "pelo buraco da fechadura", ou seja, ver o que ocorria "dentro", mas estando "fora".

Isso me permitiu perceber como ocorriam os "vieses" na forma de pensar e de agir dos envolvidos.

Essa percepção só foi possível pela minha situação de poder observar tudo pelo "buraco da fechadura", porque essas distorções são quase inevitáveis para quem está "dentro" dos processos, isso é parte do "custo" do nosso sistema de especialização, cujos benefícios são o progresso científico e tecnológico.

Ainda que seja inevitável não posso ignorar seus efeitos deletérios.

Foi daí que surgiu a percepção que resultou no artigo "Confrangimento", em que eu demonstro onde estão as falhas de vários processos tidos como ideais, mas cujos resultados não correspondem ao esperado.

Outra percepção forte foi a que originou o artigo "Paranoicoceno".

Revisitar esses artigos podem dar uma boa ideia do que eu estou querendo dizer, mas, para simplificar digo que, hoje, quando escuto profissionais dessas áreas pregando "prevenção" como a "única" atitude "sensata" num mundo "perigoso", torço para que o público em geral reaja como de fato tem reagido até hoje, graças a deus, com ceticismo e até certo cinismo, porque se atendessem integralmente aos apelos desses profissionais de visão condicionada por seus "vieses", estaríamos castrando ainda mais nossas capacidades de vencer desafios.



Não sabendo que era impossível, foi lá e fez!

                   Jean Cocteau