Éramos nós os astronautas x Paranoicoceno

19/10/2024

Assistindo a série Franklin e, assim, conhecendo mais a história desse personagem tão importante na história dos Estados Unidos, de repente me vieram à mente algumas figuras da nossa história, como Ruy Barbosa, barão do Rio Branco, até mesmo, guardadas as devidas proporções, Ulysses Guimarães e isso reavivou uma constatação já de algumas décadas, de que esse tipo de personalidade não existe mais, e não me refiro ao nosso país, mas a todo o mundo dito civilizado.

Me veio à mente, de imediato, dois artigos do DemimPro6: "Éramos nós os astronautas" e "Paranoicoceno".

Percebi, mais uma vez, a ligação essencial entre eles.

A ideia de que o excesso de informação que vivemos atualmente, imposta pelos meios de comunicação disponíveis que nos bombardeiam com todo tipo de notícia, seja comercial, política ou cientifica, que esse excesso de informação tende a nos imobilizar parece ir além da interferência em nosso comportamento, na verdade está alterando nossa evolução como espécie.

Sócrates, através de Platão, nos disse: "Só sei que nada sei!" Excesso de informação traz consigo um excesso de dúvidas.

Durante alguns anos, depois de aposentado, tive uma empresa de consultoria em sistemas administrativos e tivemos, como clientes, operadores e administradores de planos de saúde.

Durante esse período, como analista dos processos, tive que me envolver profundamente na cultura desses profissionais, o que me permitiu um olhar "pelo buraco da fechadura", ou seja, ver o que ocorria "dentro", mas estando "fora".

Isso me permitiu perceber como ocorriam os "vieses" na forma de pensar e de agir dos envolvidos.

Essa percepção só foi possível pela minha situação de poder observar tudo pelo "buraco da fechadura", porque essas distorções são quase inevitáveis para quem está "dentro" dos processos, isso é parte do "custo" do nosso sistema de especialização, cujos benefícios são o progresso científico e tecnológico.

Ainda que seja inevitável não posso ignorar seus efeitos deletérios.

Foi daí que surgiu a percepção que resultou no artigo "Confrangimento", em que eu demonstro onde estão as falhas de vários processos tidos como ideais, mas cujos resultados não correspondem ao esperado.

Outra percepção forte foi a que originou o artigo "Paranoicoceno".

Revisitar esses artigos podem dar uma boa ideia do que eu estou querendo dizer, mas, para simplificar digo que, hoje, quando escuto profissionais dessas áreas pregando "prevenção" como a "única" atitude "sensata" num mundo "perigoso", torço para que o público em geral reaja como de fato tem reagido até hoje, graças a deus, com ceticismo e até certo cinismo, porque se atendessem integralmente aos apelos desses profissionais de visão condicionada por seus "vieses", estaríamos castrando ainda mais nossas capacidades de vencer desafios.



Não sabendo que era impossível, foi lá e fez!

                   Jean Cocteau


  








Aqui! Ó!

Versão DemimPro6 de Hai-Kai

 

19/07/2024



Hipocrisia é preciso,

Viver não é preciso!


Entre os Sapiens

E seus irmãos,


O único que temos

Não são as mãos!


É o lobo frontal,

A hipocrisia


Esse é o tal,

A vera heresia!


E esse é o final

Da espécie burguesia!

 

08/06/2024

VaideBet rescinde contrato de patrocínio com o Corinthians


Dívida do Corinthians dispara no primeiro trimestre de 2024 e chega a R$ 2,1 bilhões


Augusto Melo derrete politicamente e impeachment ganha força


Crise no Corinthians não acaba,
diretores renunciam! E agora?


Corinthians atrasa salários de jogadores e funcionários em meio à crise nos bastidores




A pergunta que não quer calar:
Se o seu time acaba
você está livre?

 


  

Aqui! Ó!

Versão DemimPro6 de Hai-Kai

 

30/05/2024



Fim de semana

Feriadão

Algo humano emana

Do pacato cidadão


Antes, anacronia

A Marcha pra Jesus, o rei

Depois, pura ironia

Uma grande parada Gay

 Distopia real

14/05/2024

Imagine viver sob a observação crítica de todos a sua volta!

Todos mesmo: vizinhos, colegas de trabalho, família, pais, companheiros, filhos, policiais, sistema etc.








Essa é a distopia criada por Orwell no seu romance, 1984, é a perda completa da privacidade, ou seja, da liberdade.


Essa foi a realidade de quem viveu no chamado socialismo real da União Soviética e seus satélites.

Essa é a realidade de quem vive o "American way of life", onde sua etnia, suas origens, sua cultura, sua religião, sua ideologia, enfim tudo que define você, estão constantemente sob o olhar crítico de todos!

Se você manifestar qualquer tendência que distoe do estilo hipócrita-puritano, liberal economicamente e moralmente conservador, aí a vigilância se tornará perseguição e você será marginalizado nessa sociedade genuinamente "americana"!

Como sistemas, ideologias, culturas tão diversas levam às mesmas consequências para os indivíduos?

O que leva a isso?
Apenas uma coisa: certezas!


São as convicções, a arrogância de saber o que é melhor para "todos", que levam ao sectarismo, pelo simples motivo que cada um tem uma visão de mundo e, se cada tem convicção de suas crenças - típica atitude estimulada pelas religiões - então, todos os outros estão errados, um passo para se tornarem inimigos a serem eliminados.

Muitos estarão pensando: essa é uma visão muito idealista do problema, esses argumentos não explicam a desonestidade que invadiu as relações quando se trata de política, a disseminação de informações falsas, a manipulação e distorção de fotos e notícias com o objetivo de prejudicar o "outro lado"!

Aí entra a real essência do Sapiens, a competitividade acima de tudo. A convicção evolui para a paranoia que frequentemente desemboca no "vale tudo" por um ideal, daí qualquer recurso se torna válido em uma disputa que passa de uma discussão de ideias para uma luta de "vida ou morte"!

Se convivessemos aceitando que familiares, colegas, amigos, vizinhos podem pensar diferente de nós em alguns aspectos, ainda que tenhamos muito em comum e deixássemos as questões políticas para a democracia e o mistério como algo sagrado, sem dúvida não teríamos tantos problemas de convivência e, talvez até melhores governos e mais paz de espírito!


Quer um lugar com alguma liberdade?
Por enquanto nosso Brasil brasileiro, se conseguirmos dar um "gelinho" nos "istas" que ainda teimam em nos condicionar!

Notícias do Brasil

 17/01/2024

Com essa música (no link acima), agradeço à maravilhosa Olívia, que me deu o livro Arrabalde!

Como a própria música mostra, o tema e o enfoque não são novidade, mas a forma como esse bilionário, filho de banqueiro, João Moreira Salles, apresenta o problema "Amazônia", é muito impressionante.

A seguir coloco alguns trechos do início desse livro, para dar uma ideia do que estou dizendo!










Beijos, querida Olívia!!!!